Platina

Curiosidades

O nome da platina é o diminutivo da palavra “plata”, que significa “prata”, em espanhol.

O símbolo do elemento químico da platina é Pt e tem número atômico igual a 78. Os conquistadores espanhóis foram os responsáveis por dar esse nome para o metal, pois quando a encontraram no século XVI, eles encontraram a platina, um metal branco muito parecido com a prata junto às pepitas de ouro. Porém, apesar dessa “descoberta”, existem registros do uso de objetos com ligas da platina que datam desde 700 a. C.

Estudos feitos pelos ingleses Wollaston e Tennant, entusiastas da platina, contribuíram para a descoberta de outros metais que fazem parte da família da platina na Tabela Periódica: Paládio (Pd, Ródio (Rh), Irídio (Ir) e Ósmio (Os).

A platina é encontrada em forma de pepitas na natureza, mas é muito escassa na crosta terrestre (5 mg/kg). Ela também é encontrada misturada com minérios de níquel e cobre.

O Brasil ainda não participa na produção desse metal nobre, e ele é importado para nós por meio de minas na África do Sul, Rússia e Canadá, países responsáveis por três quartos da produção mundial da platina.

Algumas características notáveis da platina são:

Ponto de fusão elevado (1769 ºC). O ponto de fusão é a temperatura mínima necessária para que o metal passe do estado sólido para o líquido.

Resistência à corrosão. Essa característica é uma ótima aliada quando se trata de joias, pois atua diretamente na qualidade do produto. Além disso, a alta resistência da platina faz com que ela seja considerada um metal nobre e não é afetada pelo ácido clorídrico (HCl) e pelo ácido nítrico (HNO3), exatamente como o ouro, o ródio e o irídio. Quando esses dois ácidos são misturados, porém, a resistência da platina fica comprometida; essa mistura é chamada de água-régia. A reação da platina com a água-régia é:

3 Pt + 4 NO-3 + 8 Cl- + 16 H+ → 3 [Pt(Cl)6]2- + 4 NO + 8 H2O

Por algum tempo, a platina foi majoritariamente usada para imitação de outros metais nobres, mas, atualmente, ela é utilizada na produção de catalisadores, na indústria petroquímica, em eletrodos de pilhas, em processos de eletrólise que necessitam de eletrodos inertes e na manufatura de joias extremamente resistentes e de alta qualidade.